
“Homem que é homem…” Já ouviu uma frase desse tipo? Quantas respostas cabem para complementar a frase? . Quero acreditar que uma possibilidade para complementar essa frase é “Homem que é homem FAZ TERAPIA”. . Existe uma resistência estabelecida em nossa sociedade sobre gênero e cuidado. O “cuidado” aqui entendido também como auto-cuidado e os homens estão longe de cuidar de si. Cabe espaço para refletir a expectativa cultural de que os homens devem cuidar do “bando”, da família, da sociedade. Com que qualidade farão isso se não consegue cuidar de si mesmo? . Ano passado escrevi um artigo sobre um grupo de terapia composto apenas por homens. Uma raridade. Uma bênção. Segue um trecho: “Para Macedo et al. (2010), a baixa adesão de homens às medidas de atenção à saúde se deve em grande parte aos fatores culturais que reforçam os estereótipos de gênero que valorizam práticas baseadas em crenças e valores do que é ser masculino, e portanto, a doença é considerada, como um sinal de fragilidade que os homens não reconhecem como inerentes à sua própria condição biológica.” . Fica aqui o convite para que homens sejam mais frequentes na terapia.
Vamos começar? Agende sua sessão de terapia. . Imagem criada por AI @dalle.ai
Oi Tiago! Acredito que é sim uma definição bastante antiga de que o Homem provém o lar, como posso ser frágil se tenho esta tarefa? Até num momento de aprendizado os homens não se permitem ter este tempo ainda mais se é uma Mulher passando as orientações. Inclusive na Dança! São 10 mulheres buscando o aprendizado e homens? Muito poucos. Mas vamos ajudá-los! É isso aí! Obrigada! Regina